Entrevista Para o Blog "Livros e Chocolate Quente"

http://www.livrosechocolatequente.com.br/2017/01/literatura-nacional-vamos-conhecer_22.html?showComment=1485612658257#c4626080783137943245

Quero agradecer novamente a Andressa Menezes e toda equipe do blog!!! Continuem este trabalho maravilhoso que vocês fazem! Um blog para quem ama literatura, assim como eu. Recomendo! Link Acima! :D

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Videosia

Se interessou pelo livro?:

https://clubedeautores.com.br/book/207410--O_Diabo_Vespertino_e_a_Loucura?topic=inspiracional%26religioso#.WIDowlMrKUk

Outros Livros do Autor:

https://clubedeautores.com.br/authors/239347

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Domingo

Sábado a noite é dia de? De se fazer o que se gosta. De se fazer tudo e um pouco mais, até por que amanhã é domingo. E domingo foi feito para não ser feito nada. Ou o menor esforço possível. Domingo é dia de comer frango assado e frio, que sobrou do almoço. De sair para o parque de tarde, bater um papo amigável com os mais próximos ou mais distantes.

Sábado a noite é dia de? De sair jantar na casa dos amigos. Beber até as dez da manhã do domingo. Por que domingo foi feito para não ser feito nada. E não fazer nada é fazer alguma coisa. O que parece bem complicado para um domingo à noite!

Será que ainda sobrou frango? Ele era recheado e nem havia percebido, talvez por que ainda estivesse bêbado, após secar quatro garrafas de vodcas com suco de frutas gelado.

Domingo é dia de ficar de resseca, de ir à igreja, de jogar dominó. E acho que tenho fixação por este dia da semana. Domingo é a minha sinestesia vermelha, quente e familiar. Dia de se jogar na grama, esperar o sol ir embora para contar estrelas. É presságio de que na segunda tem que ser feito o almoço.

Eu preciso tanto assim encher uma folha no domingo? Hoje é meu dia de folga! Meu dia de não fazer nada, fazendo alguma coisa.

Sábado a noite é dia de? Não sei, hoje é domingo!

Dia 15 de Janeiro de 2017, Vinicius Osterer.

Leia Brasileiros!

Título: "Cais da Sagração"

Autor: "Josué Montello"

Ano: 1971

Ao folhear as primeiras páginas do livro já nos deparamos com Mestre Severino, um velho barqueiro, personagem central da história. O que vem a seguir é uma sucessão de fatos presentes e fatos passados, que rendem um desfecho final carregado de algumas tragédias e desolações. Além de retratar a história de duas linhagens de Mestre Severino, retrata São Luís moderna e a transformação espacial que a cidade sofreu no tempo. Um livro que entra em temas como o assassinato, hábitos antigos, teimosia, homossexualidade e inferiorização dos sentimentos femininos. Um clássico da nossa literatura brasileira! 

Mande sugestões de autores nacionais! 

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A Escrita Deve Ser Verdadeira?

Eu não sei o limite que separa a minha ficção da minha realidade. E lendo muitos autores, sempre vejo os mesmos “não limites”. Por que escritores conseguem desbravar naturalmente o abstrato e o real? E por que desconsiderar alguma coisa, só por que isto não é a sua verdade?

É complicado escrever sobre alguma coisa que você não viveu, não presenciou ou pesquisou sobre o assunto. Por que os diálogos não batem, as sentenças não fecham, e o processo que deveria ser espontâneo acaba sendo fabricado e forçado, sem valia artística. E não digo que estou correto. O fazer de um escritor é único.

Nem sempre a verdade é a melhor valia literária. Ás vezes a ficção e um universo paralelo, são ótimas saídas de fuga da realidade. Um escritor deve ser autêntico na criação de seus personagens e cenários. E toda esta autenticidade vem de uma forte inspiração artística ou da sua própria realidade pessoal.

E se juntar as coisas todas, mesmo que por mais pesada e densa que seja a escrita, sempre haverá um resquício imperceptível daquele autor que os escreveu. E é desta brincadeira que eu mais gosto! O que dentro da narrativa é ficção e o que é a realidade desfigurada?

Um escritor não deve ser considerado mentiroso. Por mais que ele possa inventar tudo aquilo que concebe. É o mesmo que desmerecer obras de caráter plástico, escultórico, arquitetônico, etc...

O que se observa na obra literária de diversos autores, é esta luta constante para se desfazer de um passado abarrotado de informações e sentimentos, para mudar um presente que não agrada, e desejar um futuro que lhe convença de que as palavras são em essência verdades. Um autor não deve ser verdadeiro, mas fiel à sua concepção artística.

[...]

Posso considerar algum luxo ser lixo.

Posso abrir mão de minha realidade em um hospício,

Mas não me peça para abrir mão de minha verdade.

Se eu mudo a cor de meu cabelo é por necessidade,

Não por uma revolta ou por uma doentia fixação,

De fazer tudo e mais um pouco para chamar a atenção.

Sou forte, não é sorte, sou forte, sou forte, sou fera.

Eu não sou uma aberração,

Meu caminho é iluminado,

Ando nessa contramão,

Mas sou verdadeiro, em tudo que eu faço.

Sou forte, sou ferro, sou aço,

Sou o meu próprio futuro, repleto de indecisão.

[...]

(Sou Forte - 2012 - O Diabo Vespertino e a Loucura - Vinicius Osterer)

Recado Do Leitor

"Oi, meu nome é Sonya. Estava lendo o seu livro de poesias "Arte Sedução", e esperava encontrar outra coisa. Fiquei muito assustada. Você não tem vergonha? De uma maneira machista, você incita o uso de álcool, drogas e armas. Espero que nunca precise de tratamento para essas coisas, e que não sofra por algum crime ou atentado para perder sua vida. Você não tem vergonha?"

R: Oi Sonya. Não sei se você irá ler este post, mas espero lhe esclarecer alguns fatos. De maneira alguma eu quero incitar o uso de drogas ou álcool, muito menos o uso de armas. Como o nome do livro já diz, "Arte Sedução" é um meio de fuga da realidade. Uma arte que seduz por ser prática e fácil, uma saída dos problemas. É mais uma crítica do que uma campanha para o seu uso. Sei que as palavras são um pouco duras e pesadas, mas este foi todo o conceito adotado para escrever aquele livro. Espero não decepcioná-la com os outros livros. Se quiser posso estar enviando "Amor Amado, Amor Amando", e você verá que não sou esse machista que você pensa que eu sou. O personagem do livro é. Obrigado pela resposta, mesmo que negativa, e espero que assim como este post, minha resposta por e-mail seja recebida de forma pacífica, sem os xingamentos que censurei para transcrever a mensagem. Atenciosamente, O Senhor da Madrugada!

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Crônica do Homem Morto

     Para tudo se tem uma primeira vez. Essa é a minha primeira vez. Espero que não seja doloroso, que não faça mal para mim, e que seja inesquecível. Não precisa ser nada romântico, às vezes é bom a rudeza.
      Eu pensei várias vezes, e acho que não há outra forma. Eu preciso morrer, e preciso morrer agora. Já comprei meus artefatos para cometer este crime contra a minha própria vida: uma caixa de remédios tarja preta e um bom Whisky de marca. E acho que as pessoas não irão se importar tanto assim com isto. Por que elas só se importam realmente com elas mesmas. E não me diga que falo ao contrário. Isso é pura realidade.
    Ontem mesmo, depois de todo aquele barulho por pouca coisa, naquele mesmo ontem em que precisava encher a minha cara, rir um pouco por aí e esquecer dos meus problemas, só vi egoísmo mais egoísmo por todos os lados. Estamos sozinhos nesta vida, não podemos confiar tanto assim nos próprios conhecidos.
    Não nego que fui convidado, me disseram: "se arrume, daqui meia hora passamos aí para lhe buscar". Me arrumei dentro deste tempo. Estava mexendo no celular, e aquilo não estava nem um pouco agradável para alguém como eu, que precisa de um pouco mais de interação verdadeira. Se atrasaram uma hora, o que pareceu bem normal, vindo de duas pessoas que tantas vezes pensam que o mundo gira em torno delas. Mas, é meio perdoável essas atitudes, pelo menos para mim. E ouvi tanta coisa desnecessária, e falei também algumas. Por que às vezes me sinto dentro de um balaio de cobras. E isso não é de agora.
      Justo eu que prometi que não me envolveria mais em situações similares neste ano. Ficar dentro de brigas que não são minhas. Mas sobra, como sempre, alguma coisa para mim. Bebi uma garrafa de champagne, que era ainda do ano novo. Bebi mais duas cervejas e então resolveram ir embora, beber em casa. Mas eu não queria, por que tenho este direito, queria ficar por ali vendo as pessoas e seus problemas. Então fiquei com outro grupo de amigos, o que pareceu uma grande ofensa. Não me importei. Quem é que se importou tanto assim comigo?
     O que muda um pouco os fatos é que ambos estavam brigando por mal entendidos cometidos pelas redes sociais, e eu que nada sabia da história, passei a ser o traíra, o manipulável, alguém em quem não se pode confiar. Só queria sair e esquecer dos meus problemas!
      Aí se volta para casa, e tudo isso não faz mais nenhum sentido. Por que deveria fazer? "Isso é tão infantil", diz um dos lados. Infantil é sair e brigar por aí como adolescentes. Por coisas que um disse, que o outro fez, que um se ofendeu e outro não entendeu. É difícil sair para beber e conversar?
      E de uma forma ou de outra, todo esse apelo para o negativo, somado com a vontade de sumir da minha casa e da minha realidade, me fazem querer ser um homem morto.
     E para um desempregado, desiludido, fracassado na profissão, mal conversar sobre essas coisas machucam um pouco. E estou falando isso, por que nem mesmo os amigos de mais de uma década se importam com esta situação. Para eles só mais drama. Por que também possuem os seus próprios problemas, e quem sou eu para dizer que são menores ou maiores do que os meus?
     Só uma parte deste homem ainda vivo quer dizer certas coisas. Pode ser que eu me torne um egoísta também, um daqueles que poupa até as palavras. Um daqueles que convida para sair e se atrasa, um daqueles que faz o que quer mesmo se isso machucar os outros, que não percebe que os outros não precisam pagar pelo quanto a vida e as pessoas o machucaram. Um daqueles que liga para alguém para a noite valer à pena, um daqueles que precisa provar que sua vida é maravilhosa.
      Para tudo se tem uma primeira vez. E eu serei um homem morto. Um homem sem vida e morto. Cansei de ser o homem das tantas nuances de cabelos e palavras bonitas.

Domingo, 08 de Janeiro de 2017. Vinicius Osterer.

Eu Preciso Ser Feliz Todo o Tempo?

Me pergunto isso toda vez que abro meus olhos pela manhã, e nunca obtive uma resposta concreta. Não é bom ser um homem cheio de estações?

Não podemos mudar de roupa, de cor de cabelo e de humores diários? Não podemos mudar de gostos musicais, de amores e de sonhos temporários?

Pois bem, eu não preciso ser feliz por tanto tempo, o tempo todo. Pode parecer estranho, mas você já chorou por gostar de alguma coisa? Não precisar amar ou sorrir ou sonhar. Apenas derramar lágrimas atrás de lágrimas. Gostar dessa não felicidade temporária? Isso não é feio!

Não precisamos sorrir em fotos, não precisamos provar nada mostrando nossos dentes. Eu pessoalmente, não gosto muito das coisas ilusórias. E quem realmente gosta?

Por que ter medo da dor ou do sofrimento? Por que racionalizar tudo aquilo que você é por dentro? Você não precisa ser feliz para todo o sempre. Isso é conto de fadas, faz de conta nada real.

Ser triste é feio, é desanimador, ata... 
E confesso que não fui o único que estranhei quando vi a animação “Divertida Mente” da Disney. A lição principal do filme é: precisamos da tristeza em certos momentos. Bonito isso, vindo da empresa que mais fatura com a felicidade eterna. Animação ganhadora de um Oscar, diga-se de passagem, o que não muda muito o fato, prêmio não garante que alguma coisa tenha qualidade. E qualidade é relativa, e relatividade eu deixo para Einstein, não gosto da física e coisas a mais deste gênero.

Eu preciso ser feliz todo o tempo? Eu acho que não.

Nem toda tristeza é ruim ou depressão. Ás vezes é só um pouco de não felicidade, dessas que já estou tão habituado a viver.

Mas mesmo assim, ainda preciso colocar um Emoji de felicidade depois de tudo que escrevo, ou acrescentar os caracteres “:D” para dizer que gostei de alguma coisa. Isso é uma espécie de gentileza, mas não demostra muita coisa sobre o que realmente estou sentindo naquele momento. Deve ser mania da minha geração da internet, que gosta de aparentar felicidade.

E o que eu estou sentindo agora? Eu sou um homem de estações, e você?

[...]

Muda o clima e lá vem o vento.

É época das chuvas, tempestades e tormento.

Um raio cai, um raio cai na plantação dos meus sonhos.

A chuva é forte e me manipula,

Como eu posso ajudar se essa dor me anula?

Maracujás são doces, maças pecadoras, fascinação!

Velhas opiniões impróprias para o horário, decepção!

Ecoa em mim alguma mudança nova,

É a lua e a madrugada silenciosa.

Cansei de desenhar rosas,

Com os mesmos parâmetros do sempre.

A partir de hoje desenharei covas,

Para ver se me torno um pouco mais descente.

(Cansei de Desenhar Rosas - 2012 - O Diabo Vespertino e a Loucura - Vinicius Osterer)

Sobre a Página!

Olá! 💀

Tenho certeza que você não me conhece. E não conhece este blog! Pois vos apresento "O Senhor da Madrugada", um lugar destinado à literatura nacional, crônicas semanais e tópicos relativos ao assunto. Pretendo mostrar um pouco mais deste mundo das letras que se escondem por aí! Não ambiciono nada de tão grandioso, apenas um bate papo franco e modesto sobre esse mundo tão fascinante das palavras. Não sou um entendedor do assunto, sou um arquiteto e poeta, mas quero expor aqui sentimentos e não opiniões próprias. Um pouco do que as palavras dos grandes escritores, as minhas palavras, e outras coisas do gênero, me fazem sentir. Espero que apreciem. Estou iniciando esta caminhada. A página ainda está em construção, críticas sempre serão bem vindas!

Muito Obrigado, Vinicius Osterer.

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Como a página está programada:
*Toda Quinta-Feira - tópicos, textos e assuntos literários;
*Todo 13° dia útil do mês - resenhas de livros nacionais;
*Todo Domingo - Crônica Semanal.

Espero vê-los! Comente aqui! Assim como críticas, sempre serão bem vindos!!!
Contato: v1n1c1us.v.4ndre@gmail.com / theallusion.sac@gmail.com