quarta-feira, 26 de abril de 2017

O Dia Que Sobrevivi a Mim Mesmo

Segundo um site de previsão de tempo fazem 18°C lá fora, com uma sensação térmica de 8°C. Bom. Muito bom. Sempre apreciei todo e qualquer frio fora de época! Estou aqui, do outro lado, quem sabe me expondo muito, vivendo minhas próprias ilusões. Mas ainda bem que estou aqui. E já agradeci por isso hoje. Agradeci por muitas coisas, inclusive meus fracassos. Não é assim? Agradecer até mesmo pelas coisas que não são boas? Não sei se é assim... Hoje não sei mais sobre nada... Tento deduzir inúmeras coisas que nunca me levaram a nada. E esse nada? Como o nada me chateia. Sou comprovadamente um grande chato!
Por que o dia que sobrevivi a mim mesmo? Não sei. Talvez isso tenha acontecido. Talvez isso não aconteceu. Sei que estava inflado como um grande balão que acabou estourando. Jogando pedaços e mais pedaços para todos os lados. Alguns pedaços grandes e outros muito pequenos. E estes últimos difíceis de achar. Estavam bem lá no fundo, daquilo que eu chamo de vida.
De tarde no banco da igreja eu pensei: o que esse padre tanto fala sobre Jesus ressuscitado? Por que alguém precisaria ressuscitar para provar alguma coisa? Só agora entendi. Acho que só agora quis entender.
E isso não é uma pregação de igreja, muito menos um relato mesquinho. Isso é um marco de sobrevivência. Eu sobrevivi a mim mesmo. E por mais destruidora que for, a pior das bombas nucleares da face da Terra, nada é comparável com este poder de destruição. Eu destruí a mim mesmo. Sem pensar duas vezes. Eu joguei fora minhas vontades, minhas verdades, minhas realidades, por um grande punhado de ilusões e mentiras. Quem é que pode fabricar um sonho?
Lá vem meus vinte e quatros anos, lá vem oito anos sem minha mãe, mas eu sobrevivi a mim mesmo. Estou vivo depois de tanta tinta de cabelo, depois de tanto menosprezo e desespero, das tentativas de suicídio fracassadas, dos amores perdidos e roubados, das expectativas que não se realizaram.
E finalmente hoje eu tenho o mundo sobre minhas mãos. Não preciso fazer o que não gosto, pensar naquilo que não me faz bem, conviver com pessoas por obrigação ou conveniência. Não preciso colocar uma roupa para agradar ninguém, pentear meus cabelos ou fazer alguma coisa da maneira que todo mundo faz. Porque “Mim” não é todo mundo.
E tantas vezes me calei, mesmo sabendo que a vida é curta! E por tantas não quis falar por que sei o limite entre sinceridade e educação. E pelo respeito eu criei coragem de me assumir como humano. Não como um bicho civilizado que pensa, mas como um humano. Posso pegar todas essas palavras e jogar em um lixo amanhã, mas sobrevivi a mim mesmo. Embarquei dentro de mim e dentro de minhas descobertas. Não deixei espaço para ninguém descobrir nada daquilo que eu antes não soubesse. Observei aquilo tudo que eu fazia. Também aquilo que eu deixei de fazer. Se foi um processo doloroso? Ainda dói por tudo aqui dentro. Ainda tenho um peito com cicatrizes que quem sabe um dia possam serem curadas. Quem sabe passem como as águas passadas, do dia de ontem em que eu chovi a tarde inteira.
Mas eu sobrevivi a mim mesmo. Eu superei aquele registro que tenho no cartório. Aquilo apenas garante que sou matéria. Eu fui mais fundo, tão fundo que não conseguia mais voltar. Mas eu voltei. E se voltei eu vou me amar. Porque só posso dar aquilo que eu tenho. E descobri que bem lá no fundo tenho um grande amor a vida.
Um sorriso, um abraço, um singelo bom dia. No processo acabei abrindo algumas tantas garrafas. Me afoguei em demasia dentro dos meus prantos. E como amei! E como sonhei! E como me iludi! Mas eu vivi! Eu sobrevivi! Mas não quero ser lembrado como um sobrevivente. Quero ser lembrado como um homem completo. Cheio da existência das coisas. Se não fosse pela sensação térmica lá de fora, diria que tenho um verão secreto dentro da alma. Uma coisa tão boa que vai morrer comigo. Sou tantas vezes um perigo. Mas não posso mais me ferir...

Dia 26 de Abril de 2017, Vinicius Osterer.

domingo, 23 de abril de 2017

Farinha do Mesmo Saco!

Vai ser humano instável. Dê uma chance (a lá Miranda, de o Diabo Veste Prada). Eles são diferentes, são mais verdadeiros, pois sabem exatamente o que querem! Defendem sua própria condição de existência. Oi? Oi? É isso mesmo produção? Oi?
Falando francamente, será que são os meus valores que estão todos errados? Será que sou eu que sou o do avesso e atravessado? Para rimar (tenho esse costume que não mata ninguém), tudo farinha do mesmo saco? Assim não dá produção!
Levando um papo mais sério sobre o caso, eu fico indignado quando alguém se surpreende e me diz coisas do tipo: “mas foi apenas isso?, você ainda acredita no amor?, você é tão iludido e vive em outro mundo!, quem muito escolhe é escolhido!”. Mas eu sou esses valores e isso me caracteriza, não fazendo com que seja melhor e nem pior do que qualquer ser humano que viva ou exista dentro desta esfera azulada.
Já bati tanta vezes dentro da mesma tecla de aceitação que isso está enchendo o saco, e por que sempre esse mesmo saco? Por que não pode ser outro saco? Por quê? Um saco? Acho que é isso que deveria por na minha cabeça e sufocar até morrer. Mas eu acredito na vida. E é “bipolaricamente” tudo muito controverso, agora virei o louco do universo, e este texto não vai acabar em verso, virar uma poesia.... Parei por aqui!
Alguns anos atrás ouvi um ser humano dizer: “Sou homem para caralho!”. Ok. Você se caracteriza como um homem do caralho, até aí tudo numa boa. Mas o depois do Ser humano sempre é uma tragédia! O que te faz um homem do caralho? “Gosto de carros, pego geral, sou foda!”.
Algumas horas atrás ouvi um ser humano dizer: “Sou muito bicha!”. Ok. Você se caracteriza como muito bicha, até aí tudo numa boa. Mas o depois do Ser humano sempre é uma tragédia! O que te faz muito bicha? “Gosto de carros, pego geral, sou foda!”.
Vivemos em tempos que palavras são mais pesadas do que valores. E esta propagação banal de que um homem é um homem, um gay é um gay, uma mulher é uma mulher, destroça a raça humana. Posso estar errado, e isso não é uma crítica dura contra as duas pessoas de anos e horas atrás. Mas se você se caracteriza de uma forma isso não lhe transforma no ser humano mais espetacular da face da Terra!
Nós somos apenas de um único saco: Farinha Humana. E disso ninguém foge da exceção e não se tem dúvidas ou inversões (tratando-se aqui apenas dos animais mamíferos, bípedes, com raciocínio, capazes de se comunicar por gestos, palavras e escrita).
E chega... Odeio o domingo, vá para a merda! (Sai da minha cozinha, a lá Dona Hermínia) Quero acabar de ler Mad Maria...

Dia 23 de Abril de 2017, Vinicius Osterer.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Uma Semana

     Pode ser o nosso segredo? Faz uma semana que tentei me matar com remédios. Não posso dizer que queria tanto desta vez, e até parece irônico, pois algumas horas antes estava sentando com um círculo de amigos falando sobre uma nova série que retrata o suicídio. Esbravejei: "Ela deveria ter os próprios motivos, o fardo dela estava pesado para ela, e ninguém pode se colocar no seu lugar, ninguém sente da maneira que ela sente, na mesma intensidade!". E não é que não sente mesmo!
     Não fazia ideia se aquilo que estava sentindo era o peso das minhas escolhas erradas, como fazer uma pós-graduação por fazer, acumular uma dívida acima dos meus limites e condições financeiras, não conseguir um emprego por estar formado em uma área que também não está nada boa, não me sentir bem com a minha aparência, saber que posso adoecer a qualquer momento, amar sem ser amado. E depois de alguns goles a mais de vinho e uma noite nada satisfatória com um ser humano estranho e desconhecido eu voltei para casa propiciando a derrota, o fim das coisas. As pessoas sempre colocaram muita expectativa sobre mim.
    E uma semana atrás tentava me matar com remédios pela terceira vez. Coloquei minha melhor roupa e deitei na cama. Apenas acordei drogue no outro dia com aquela sensação de que alguém havia morrido. Aquele outro alguém que nunca pedi para ser. 
     Isso não é bonito! Isso não é nada interessante! Voltei para meu tratamento psicológico e passei a entender algumas coisas. Não pega mais bem para um homem como eu usar a roupa da morte. Mas posso lhe garantir que nunca me senti tão vivo em toda vida. Sentei ontem e comecei meu 13° livro, sobre a construção, a fragmentação e o restauro. Por que preciso ser restaurado depois de todos estes fatos. Estou bem. Mas já estive melhor.

Vinicius Osterer, 19 de Abril de 2017.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Leia Brasileiros!

Título: "O Homem do furo na mão e outras histórias"
Autor: "Ignácio de Loyola Brandão"
Ano: 1998

Nesta coletânea de contos da Editora Ática, extraídos principalmente do seu livro "Cadeiras Proibidas" de 1979, somos inseridos dentro da maneira prática e figurativa deste grande autor. Uma boa forma para se familiarizar com sua obra. Um livro com críticas sociais ainda atuais, com começos sem rodeios, que nos jogam de cabeça para dentro de curtas narrativas abstratas e utópicas (em alguns casos), irregulares, que escondem seus tesouros com ótimas e agradáveis metáforas de nossa vida moderna. Recomendo: "O Homem que procurava a máquina" e tente não se apaixonar por este autor!

Mande sugestões de autores nacionais! 
💯🔰💖💀💋

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Recado do Leitor

Quero agradecer de forma especial a todos que me moldam gradativamente ao ser humano maravilhado que estou me tornando! Um ser humano receptivo a tudo que é bonito e grandioso! Agradeço profundamente! Queria poder abraçar todos com minhas palavras e acalantar a quem quer que seja com meu amor pela vida. Pois resolvi: amanhã pegarei novamente minha tesoura, minha gilete, minha tinta de cabelo avermelhada: eu vou mudar a cor da minha vida! Vou cortar todos os fios que não prestam... Depois quem sabe tudo isso não vira uma poesia?

Entre em Contato toda colocação é bem vinda!
E-mail: v1n1c1us.v.4ndre@gmail.com ou theallusion.sac@gmail.com

👄💕😜💢💀

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Fernando Pessoa

Por que escrever sobre Pessoa? Não sei se você acha isso uma coisa habitual. Peguei um livro ao acaso, quebrando a minha ordem da lista de livros nacionais que devo ler. Estou quebrando a lista já fazem algumas semanas, e até aí tudo era muito normal.
Para alguém que é amante da literatura, em especial da poesia, não ler Fernando Pessoa é um crime horrendo! E confesso que desde que descobri no começo deste ano seus heterônimos, passei a me achar menos louco, escrevendo com outros nomes em outras épocas da minha vida.
Até aí tudo bem. Porém, comecei a ler seu livro fim de semana. “Mensagem” seria mais um da minha lista. Pulei todas as informações da capa, fui logo para a parte um do livro, cheio de suas histórias de personagens portugueses que de nada seriam importantes para mim. Até que, hoje de meio dia terminei a parte um. Estava intrigado e fui ler a pequena biografia que acompanhava o livro. Me intriguei ainda mais e fui para o começo do livro novamente, li toda a introdução e ali me bateu uma dor antiga. Coisa da minha cabeça de anos atrás, quando me deparei sem mãe com uma caneta na mão. Ele não seria apenas mais um poeta português da minha lista de leitura. Isso já era de se esperar de qualquer ser humano que abre seu coração para Fernando Pessoa. E me entreguei de tal forma que não reparei que estava acabando a parte dois, chorando no banheiro com os versos tão famosos:

“Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena”

Versos estes da poesia “Mar Português”. E entre tantas personalidades históricas acabei vendo luz onde não achava que veria. E para mim, que sempre achei estranha esta condição horrível em que vivo, tendo que frequentemente mudar para conseguir me habituar com novos hábitos e costumes próprios, Fernando Pessoa parece ser um ídolo, um mártir português que... Pois bem, chorei aqui novamente. A poesia me deixa desta forma tão singela, tão pequenina, eu me sinto um nada perto de tamanha imensidão de palavras, de efeitos sonoros e percepções e sentimentos. Um dia ainda irei explodir, virar menos matéria e mais letras e nada...
E acabei de folhear seu livro, pelas partes que virão. Que meus olhos terão o prazer de ler, minha mente de reconhecer e minha alma de sentir. Qual será o mistério? Acredito em fatos que devam acontecer. Sou apegado a numerologia, astrologia, simbologia e dogmas espirituais (de diversas religiões). E não sabia por exemplo, que além de heterônimos, sua obra prima também é composta da palavra fragmentos, de poesia fragmentada. Neste momento pensei: sim. Estou indo pelo caminho certo, acredito no meu Anjo da Guarda!
E para mim a “Mensagem” deste livro não poderia estar mais clara: hoje, dia 05 de Abril de 2017, às 13:42 minutos, de uma quarta-feira chuvosa, na cidade de Francisco Beltrão, nasce um poeta legítimo. Eu quero viver este sonho. Eu quero me completar de letras e literatura. Eu estou jogando fora todos meus sonhos de bacharel em Arquitetura e Urbanismo, abandonando minhas perspectivas como profissional arquiteto, minhas pesquisas da área de urbanismo, toda a visão que as pessoas tinham sobre mim como sendo alguém com um futuro promissor, criatividade e talento. Isso para mim é superficial. Eu quero adentrar dentro do mundo das grafias, dos símbolos, e só sair de lá morto.

(Vinicius Osterer, 05 de Abril de 2017)

domingo, 2 de abril de 2017

Fechei Este Ciclo

“Senta que lá vem história!”, frase da minha infância, quando assistia Castelo Rá-tim-bum (bons tempos aqueles!). Se lhe agradar o que vou escrever, que faça de minhas palavras as suas. Assim como faço das suas as minhas próprias palavras. Parafrasear é algo racional e normal do ser humano. E este ser humano em questão, personagem principal da historinha, é um grande causador de desgosto. Não eu mesmo, ser humano que escreve, mas aquele ser humano que habitou por tantos dias meu passado de 2016.
Lá vem ele com suas histórias de amor recolhido, cheio de palavras do tipo: amar sem ser amado, dar amor sem esperar amor em troca... Isso é verdadeiro. Eu fiz isso. Eu me coloquei neste perigo. Coloquei minha cabeça dentro da boca do leão. Não seria você, alguém mais novo do que eu, que tiraria meu consciente de ordem. Pois tirou. Desmoronou toda a instabilidade que tinha conseguido após alguns anos. Deixou minha cabeça em voltas, meu coração em pedaços e todas essas frases de pessoas tristes, que não são frias e sofrem demasiadamente com sentimentos negativos. E isso pode render algumas lágrimas, alguns empasses e coisas afins, mais não é tão simples assim como se pensa. Dar e não receber amor.
Ontem recebi. Não amor, pedir isto seria ilógico! Recebi este fato para encerrar o ciclo. E estava enganado sobre tudo aquilo. Por que na verdade tinha uma série de dúvidas que habitavam minha cabeça cheia de cabelos naturais e tingidos. Sabe como é... A gente sempre cria um mundo sobre alguém, e me prestei ao trabalho de ser a sua última opção. Fui a última opção daquele alguém dos meus poemas do ano passado. Fui refém do meu próprio desejo. E foi horrível para mim tudo aquilo. Valeu pela experiência.
E hoje, exatamente algumas horas atrás, ele foi com outro fazer o que fez comigo ontem, dentro de um carro parado (o mesmo carro), em alguma rua qualquer, ouvindo quem sabe até a mesma música. O palhaço aqui, como sempre, acaba metendo o pé pelas mãos. Mas, não me arrependo. Eu te amava, mas percebi que tocá-lo desta forma não é bom, enquanto você fecha os seus olhos e pensa em outra pessoa. Desejou apenas aquilo que queria para alguém que sobrou no sábado, alguém para colocar na sua lista. Se colocar, por que não faço seu estilo, nós concordamos.
Não consigo querer o seu mal. Até tentei pensar em coisas ruins, para que não desse certo nada do que você planejou, quando passou a mão na coxa do menino, e falou para ir embora. Acho que foi coxa, fingia olhar o vídeo no celular do Andrey. Fez o mesmo comigo ontem. Mas estávamos sozinhos no carro, voltando de um posto de gasolina, para encontrar algumas pessoas. É meu Vênus em Áries! E conhecemos as mesmas pessoas, e o considero para caramba! 
E saiba que se você quiser num dia desses, a mesma coisa de mim, acho que não vai rolar. Não foi tudo aquilo, nem metade. Dar e não receber amor funciona apenas para a minha poesia, ao menos em relação à você. E para alguém como eu, que mal sabe o que fazer com a vida, acho que já deu o que tinha que dar. Se vai começar outra coisa? Não esperava nem o que aconteceu ontem! Mas não, claro que não. Eu dificulto as coisas, e não tenho moral alguma para dificultar.
Não me odeie amigo. Seus lindos olhos ainda precisam viver com outros lindos olhos por aí. Você merece conhecer mais pessoas, que lhe tragam a felicidade e a concretização de sonhos. Um dia você acha o que procura, um ser humano tão bonito e com um pensamento tão raro consegue as coisas que busca facilmente. Continue, e não lembre do que aconteceu. Assim como eu, vou riscar o seu livro da minha biografia, e o fato da minha "lista de coisas inimagináveis para um sábado a noite". Quero ser o seu amigo, você é bonito sorrindo. Quem sabe não é este outro tipo de amor, pelo ser humano que você representa.
Quanto a mim? Vou levando. Um dia quem sabe em um desses inexplicáveis momentos, eu possa ser feliz por completo, querendo muito mais do que alguém que me faça gozar. Para isso tenho minhas próprias mãos, por favor não se ofenda. Não me diga que isso é diferente, se masturbando a gente não sofre, não espera por alguma coisa que não é real. Cogitei beijar sua boca, mas não sabia o que pensar ou que desculpa dar depois. Então não darei mais desculpas, fecharei esta porta, mas ficarei na janela, vendo você passar!
Obrigado meu amigo! Eu só quero aquilo que espero para todos aqueles que estimo: muita vida, felicidade e muito amor para se dar e receber. Acho que nasci para isso, colocar amor nas palavras e tirar o amor da minha própria vida. Sou daqueles que acha bonito olhar nos olhos e beijar ou andar de mãos dadas. Sou aquele típico romântico, perdido dentro de seu próprio "infinito particular". Mas é que é muito bom amar... Acho que sou inocente demais para algumas coisas. Fazer o quê? 

Dia 02 de Abril de 2017, Vinicius Osterer.